quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Ainda a FLIPIRI

Um encontro para ficar na história

Aos poucos coloco em dia as novidades da Festa Literária de Pirenópolis/GO, a FLIPIRI. Abaixo, algumas saudosas imagens e breves comentários. Algumas fotos foram feitas por mim, outras pela Alessandra Roscoe.

O grande homenageado da Iª FLIPIRI, o escritor Ignácio de Loyola Brandão, Prêmio Jabuti 2008 de Melhor livro de Ficção por seu livro O menino que vendia palavras, em sua fala de abertura levou a platéia do riso às lágrimas contando passagens da sua infância, falando da importância de duas de suas professoras em sua escolha pela literatura, e contando seu dia-a-dia nas ruas de São Paulo, onde o inusitado lhe provoca a ouvir curiosas histórias dos transeuntes.

A coordenadora e idealizadora do evento, Ìris Borges, da Distribuidora Arco-íris, emocionada ao fazer a abertura do evento. Ano que vem a Flipiri já tem data, disse ela ao prefeito, segunda semana de março, motivo pelo qual foi ovacionada pela platéia que lotou a Casa de Câmara e Cadeia.

Sessão coletiva de autógrafos dos autores convidados e dos autores da Casa de Autores em frente à Casa de Câmara e Cadeia. Da esquerda para direita, em pé: Vera Lúcia Dias (do Bordelando), Francis Wilker (diretor do Grupo Teatro de Concreto/DF), Marco Miranda, Alexandre Lobão, Ignácio de Loyola Brandão e esposa, Dad Squarisi. Sentados: Alessandra Roscoe, eu e Lucília Garcez.

O povo reunido em frente à Casa de Câmara e Cadeia.

Após a sessão coletiva de autógrafos, junto a uma cabeça enorme de boi representativa às Cavalhadas, a maior parte do grupo de autores do "encontro que vai ficar na história", slogan da Iª FLIPIRI, posa para foto. O menino de azul e branco é o Felipe Roscoe, parceiro inseparável dos livros.

Wladimir Carvalho, realizador do excelente e emocionante documentário O engenho de Zé Lins (trouxe uma cópia em DVD para quem quiser assistir), sobre a vida e obra de José Lins do Rego, ao lado de sua esposa, a escritora da Casa de Autores, Lucília Garcez.

Amigos estimados, Ana Paula e Tino Freitas fazem um trabalho lindo de incentivo à leitura com meninos de Ceilândia, através do projeto roedores de livros. O casal nunca perde um grande evento de LIJ do país. Aliás, quando o Tino tomava nas mãos o seu violão e soltava sua doce voz, os saraus realizados na Pousada Casa Grande não tinham hora para acabar. O link para os roedores,aqui.

Pequenos personagens das Cavalhadas, festa tradicional do lugar, à saída da pamonharia. Os meninos cobram R 1,00 cada para se deixarem fotografar. Na ocasião, foi a primeira vez que degustei pamonha, a convite do amigo e escritor Jonas Ribeiro. Comi pamonha salgada e provei a doce. Ambas, uma delícia!

Ao final de minha primeira participação na Casa de Câmara e Cadeia, com parte do povo amável da Casa de Autores, a Lia do INDI, o Roland da Feira do Livro de Formosa e o Rino, claro, meu companheiro inseparável. Aliás, o Rino anda à espera de sua parceira, a Rina, que logo, logo, chegará para acompanhá-lo e ajudá-lo a carregar tanta poesia registrada em seu casco ao longo de seus oito meses de existência.

Meu agradecimento especial à Editora Projeto e equipe, e à Arco-íris distribuidora, por me proporcionarem esse inesquecível instante, num lugar ideal, com pessoas tão especiais.

Um comentário:

Alessandra Roscoe disse...

Hermes, querido!
A Festa ficou na história, na memória...
Impregnou de inspiração e paixão a alma e o coração.
Já estou com saudade!
Vou cantar em verso e prosa os momentos inesquecíveis que vivemos em Pirenópolis!
Grande beijo,