sábado, 31 de outubro de 2009

Ano de prêmios, ano de compartilhar alegrias

Meu carinho para Helena Riter, que fez um belo vídeo de apresentação de parte de minha obra nas áreas de Literatura, Artes cênicas e meus projetos de contação de histórias.

Beijo, Helena! (desse irmão adotado que anda meio desgarrado do rebanho, mas continua gostando igual)

Obrigado Cia. Crakety, que nos emocionou muito com a sensível performance inspirada em minha obra literária.

Obrigado aos amigos que foram me dar aquele abraço necessário.

Sobre o Concurso Mario Quintana e demias atividades da noite tão especial:

No auditório Barbosa Lessa do Centro Cultural Erico Verissimo, em Porto Alegre, expectativa. As pessoas iam chegando, sentando, conversavam para disfarçar a tensão. Os momentos que antecedem a entrega de prêmios são assim, o que ficou comprovado na distribuição dos troféus para os melhores dos concursos Fotográfico e Literário Mario Quintana, promovida pelo Sintrajufe na sexta-feira. Houve concorrentes de vários estados, e alguns vieram a Porto Alegre para a grande noite.

Palavra Viva






Na homenagem ao escritor Hermes Bernardi Jr., agraciado com o Troféu Palavra Viva deste ano, mais emoções, criatividade e diversão. A Cia. Crakety fez um apanhado dos principais livros de Bernardi Jr., com música, alegorias, bonecos e o fundamental, fantasia. Todos no auditório se emocionaram com o esquete, que foi também uma homenagem à literatura e à descoberta desse mundo mágico.

Fotos: Rosane Vargas (Sintrajufe/RS)


sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Vamos nos encontrar na 55ª Feira do Livro de POA?


Confira minha agenda no evento:

31/11 - 14h - Tapete Mágico-Espaço de leituras - Morro da Cruz. Projeto Feira fora da Feira. Apoio: CLL e CRL

31/10 - 17h - Depoimento ao patrono Carlos Urbim - Arena das histórias


02 a 04/11 - Seminário Por um espaço especial para a literatura na escola. AEILIJ-RS - Casa do Pensamento - 15h, Ateliê da Imagem - 14h e Ducha das Letras - 14h

07/11 - 14h - Tapete Mágico - Espaço de leituras - Projeto Feira fora da Feira - Biblioteca Ramal Restinga. Apoio: CLL e CRL

07/11 - Sessão de autógrafos - O Emaranhado da maçaroca  (Editora Larousse Jr/SP)- 17h, no Deck da Leitura

11/11 - Encontro de organizadores de feiras - 11h 30min - Casa do Pensamento - Tema da palestra: Leituras invadindo a cidade

11/11 - Confraria do Braille - 14h - Arena das Histórias

11/11 - Confraria Reinações - 19h - na Feira do Livro de POrto Alegre - Pinóquio: Viagem em busca do humano

12/11 - Adote um Escritor - Escola Osmar Santos Freitas - 8h 30min

14/11 - Tapete Mágico - Espaço de leituras - Projeto Feira fora da Feira. Biblioteca do Cristal. Apoio: CRL e CLL

14/11 - Histórias no céu da boca - Arena das Histórias - 18h - Entrevisto Ondjaki e Rogério Andrade Barbosa

14/11 - 31º Encontro Confraria Reinações - Ducha das Letras - 19h. Debate: Os meninos da rua Paulo, de Ferenc Mólnar

17/11 - Adote um Escritor - Escola Gabriel Obino - 8h 30min

Foto: Luís Ventura

Jornadinha de vento em popa

Dia 27, começou nossa participação na 5ª Jornadinha Nacional de Literatura. Mas a festa teve seu princípio antes...

... já no ônibus que nos levaria para Passo Fundo. Reeencontrar amigos como Carlos Urbim, Pedro Bandeira, Beatriz Viégas Farias, Mario Bag, Luís Augusto Fischer, Alexandrre Brito, Ronald Augusto e Celso Sisto, bem como fazer novas amizades como, Ernani Ssó e Zilá Bernd, era o prenúncio de que sim, a Jornadinha ia mesmo ser um acontecimento para ficar na História. Viagem tranquila, apesar da chuva que caía em Porto Alegre e que logo se dissiparia entre conversas, risos, memórias despertas. Em meio às expectativas escondidas, disfarçadas de conforto, o trajeto passando, quase imperceptível, a se exibir em montanhas, colinas, côncavos e convexos, mostrando-se. O Tempo também quer ser visto. Ensaia por entre as cortinas da janela. Chove. Faz sol. Nubla. Esfria. Aquece no picadeiro da vida que corre lá fora. A alma tem desses segredos quando sabe que uma grande emoção se desenha à frente. E é na voz da Nilde anunciando a chegada à capital Nacional da Literatura que minha alma retira-se feliz, ao camarim, embora nervosa. Quer pintar sua cara com as melhores cores de sua emoção. A alma vai ao espelho. Tem dúvidas. Nesse show haverá necessidade de maquiagem? Abandona os brilhos. Já não faz sentido camuflar-se em artifícios. Repousa. Hoje vai mostrar sua cara limpa. Sorri ao encontrar mais amigos no saguão do hotel. Hoje é dia de ir ao Circo. A alma que se lavar de alegria na abertura oficial da 13ª Jornada e 5ª Jornadinha Nacionais de Literatura. Estavam lá, à espera do momento derradeiro de adentar o palco, Anna Claudia Ramos, Marilda Castanha, Ivan Zigg, Ignácio Loyola, Ricardo Silvestrin, Pedro Bandeira, Fernando Vilela, Jules Eduard, Celso Sisto, Odilon Moraes, Rosana Rios, Lúcia Hiratsuka, Jotáh, Sandra... não havia como não lembrar de um poema de Alvaro Moreyra em seu livro Circo: O circo parece uma saia de baiana , sem a baiana... Só naquele momento entendi o que o "Alvinho" quis dizer, supondo vazia a saia da baiana a fim de abrigar toda a beleza do mundo.

Estavam ali todos as estampas, as cores, as listras, a tecer estrelas num pedaço de lona se fazendo de céu.
Estavam ali, os trapezistas das imagens, os malabaristas de ideias, os equilibristas do pensamento, os mágicos das palavras, que fariam daquela Jornada o maior espetáculo da Terra. O sonho começava a se concretizar à minha frente. Minha alma havia desejado muito estar ali quando o mestre de cerimônias anunciasse o show. E estava. E o melhor, rodeada daqueles amigos que fez em suas andanças Brasil afora. Amigos que amenizam um pouco a vida que lhe dói a cada segundo quando a inveja à espreita, quando um texto novo gesta na barriga das ideias e agoniza à espera do parto. Um texto quer vir ao mundo, mas a alma lhe pede calma. "Um pouco mais de paciência..." Era chegada a hora de fazer silêncio. Era hora de deixar apagar em mim, a solidão do mundo, a fadiga dos exaustos, a boca seca dos sedentos, o zunir de metralhadoras. Era hora de abrir o pano e deixar que a voz dos livros me inundasse a alma.



Era hora de escutar o rufar de milhares de corações tambores sentindo-se aquecer pelas luzes acendendo tímidas dentro da alma, para evoluirem brilhantes, gigantes, entre cordas, saltos, fogos, e a inocência, tão delicada e tímida, saindo gloriosa e pura de dentro de uma mala. Pandora! - pensei. Minha solidão se estufou da esperança que restava encerrada em seu invólucro sorriso. Não seria mais solidão. A cadeira ao lado jamais estaria vaga...

O espetáculo do livro iria começar para se tornar eterno em minha memória!

domingo, 25 de outubro de 2009

Aprontando a mala para a 5ª Jornadinha Nacional de Literatura

Dias 27 e 28 estarei estreando na Jornadinha Nacional de Literatura - Passo Fundo/RS. Estou ansioso. Dizem que fala-se para milhares de leitores. Huhuhuhu! Estou doido pra conhecer as crianças do Colégio Marista e do Colégio Notre Dame, que soube, criaram criaturas e dobraram rinocerontes.

No site da Jornada encontrei um breve histórico da Jornadinha. Vale a pena conhecer a trajetória desse evento que, após a Pré-Jornadinha, atrai tanta gente para respirar literatura por cinco dias ininterruptos, além de fazer com que muitas crianças se apaixonem pelo prazer de ler.

Segue um trecho do histórico e, mais abaixo, os links para o site oficial  onde você pode conferir a programação completa.

Em agosto de 1999, ano em que se realizava a 8ª Jornada Nacional de Literatura, a comissão organizadora das Jornadas se deparou com uma situação inusitada: uma invasão de jovens no evento. Era o prenúncio de que algo deveria ser feito a favor dessas crianças, pré-adolescentes e adolescentes.



Dessa forma, em 2001, ano de comemoração dos vinte anos das Jornadas, acontecia simultaneamente, no Circo da Cultura, a 1ª Jornadinha Nacional de Literatura, direcionada ao público infanto-juvenil.

A experiência acumulada nesses anos com as Jornadas e a metodologia utilizada desde o início, com a Pré-Jornada - leitura antecipada das obras dos escritores que se fazem presentes na Jornada - foram transpostas para a Jornadinha.

A cada Jornadinha, em bandos coloridos, as crianças e os adolescentes chegam bem cedo, pela manhã, ao Circo da Cultura. O seu entusiasmo se percebe nas fisionomias, que expressam alegria e espanto ao entrarem na enorme lona do Circo, com capacidade para abrigar mais de quatro mil pessoas. O espetáculo das letras inicia com o show de abertura e, na sequência, o apresentador oficial da Jornadinha, o gato Gali-Leu, interage com o público e chama os escritores e artistas para subirem ao palco. Durante toda a manhã, alternam-se momentos de silêncio total, quando as crianças escutam a fala dos escritores, com momentos de euforia, quando, por exemplo, todos cantam juntos a música de algum cantor ou grupo que está se apresentando. No período da tarde, os alunos são distribuídos em quatro lonas coloridas, nas quais podem conversar com os escritores. Todos os escritores, em sistema de rodízio, participam da conversa com os alunos nas quatro lonas. A proximidade do escritor com o público, em grupos menores, permite um debate profícuo, criando possibilidades para os leitores fazerem suas perguntas ou mesmo comentários sobre as obras lidas.

Saiba mais aqui. E aqui você fica por dentro da programação

domingo, 18 de outubro de 2009

Imagem que ficará para sempre



Tio e sobrinho sentados no chão, na praça mesmo, lendo O emaranhado da maçaroca (Editora Larousse Jr. - 2009).

O tio tem 44 anos e o sobrinho nem completou 2 anos, mas certamente será um leitor apaixonado se depender deste tio coruja. Não é mesmo João Pedro?
Foto: 25ª Feira do Livro de Caxias do Sul.

sábado, 17 de outubro de 2009

Seminário AEILIJ

Iº Seminário da AEILIJ na 55ª Feira do Livro de Porto Alegre, através da AEILIJ-RS. Clique sobre a imagem para conhecer a programação. As inscrições ainda estão abertas. Informações no rodapé do folder.



O homem da cabeça de papelão

Bem, creio que a maioria dos leitores deste blogue sabe que, além de escrever, contar histórias e ilustrar, adoro teatro. Ano passado recebi convite bem bacana. Fazer a dramaturgia e dirigir o Grupo de Teatro Hora Vaga, de Garibaldi/RS. Aceitei. Primeiro, porque percebi um terreno fértil para burilar meu lado humano, meu lado artista. Segundo, porque o texto traz uma discussão urgente e necessária à sociedade contemporânea. E terceiro, não menos importante, a grana era boa.

O Hora Vaga é um grupo tri profissional. Atua há 11 anos na Serra Gaúcha, e já viajou até pro exterior. Hum, te mete! Eles são bons mesmo e levam muito a sério a popularização do teatro.

Seis meses de muito trabalho, muita risada, massa a bolognesa, rúcula e radicci, muita pesquisa, falta de recursos, noites sem dormir para, enfim, a estreia em abril de 2009. Praça lotada! Até o prefeito estava lá! Bem, com uma forcinha de gente do lugar, profissionais da Cidade para fazer cenários, preparação vocal, etc, o espetáculo ficou muito bom mesmo. E o resultado concreto desse trabalho profissa e apaixonado de todos nós - além de seduzir plateias dos arredores de Garibaldi e de Porto Alegre - chega agora, por celular, quando o Tadeu me liga pra avisar que o Hora Vaga, único grupo gaúcho selecionado para o XXXIII Festival Nacional de Teatro de Pindamonhangaba/SP, arrebatou nada mais nada menos do que nove troféus das doze categorias a que concorria no gênero Teatro de Rua. Uhuhuhuhuhuhuhu!

São elas:

Melhor Espetáculo - O homem da cabeça de papelão
Melhor Direção - Hermes Bernardi Jr.
Melhor Pesquisa - Grupo Hora Vaga
Melhor Ator Coadjuvante - Niel Medeiros
Melhor Atriz Coadjuvante - Odelta Simonetti
Melhor Cenário - Hermes Bernardi Jr. e Patricia Pasini
Melhor Figurino - Hermes Bernardi Jr.
Melhor Maquiagem - Odelta Simonetti
Prêmio Especial do Júri - Pela produção de arte e conjunto de adereços

O espetáculo parte de uma adaptação dramatúrgica que fiz junto ao grupo nos laboratórios de criação. O conto homônimo O homem da cabeça de papelão, escrito em 1920 pelo cronista João do Rio, vira espetáculo. Está tudo lá: a padronização da sociedade, políticos corruptos se safando, gente-lebre em pele de cordeiro comendo à nossa mesa de jantar, e mais um monte de ingredientes básicos de uma sociedade em nada parecida com a contemporânea. Será?

Levamos essa reflexão às ruas, através da sátira, do riso frouxo, e do distanciamento. Uma das falas de Antenor, nosso protagonista, nossa voz poética, deu a direção de nossa concepção: "Cabeças e relógios querem-se conforme o clima e a moral de cada terra."

A encenação: Antenor nasce e cresce na capital do País do Sol, onde dizer a verdade não é prática habitual. Nem político, nem mãe, nem ninguém. Antenor é diferente dos demais - insiste em falar sua verdade verdadeira sempre que algo lhe incomoda. E se dá mal. Rechaçado pelos companheiros de trabalho, pela família, incluindo sua mãe, que afirma ser sua má cabeça o motivo de tantos problemas, o jovem acaba se jogando ao deleite de uma paixão, Maria Antônia, a filha da lavadeira. Safadinha, a moça lhe exige trocar a cabeça para que aceite seu pedido de casamento. Na dúvida Antenor entra em uma relojoaria e é convencido pelo relojoeiro a deixar sua cabeça para avaliação. Em troca, o esperto comerciante vende-lhe uma cabeça fabricada em série, uma cabeça de papelão, última moda e a mais usada no País do Sol. Ah, mal Antenor sai à rua de cabeça nova, seu comportamento muda. Umas mentirinhas aqui, uma dose de corrupção acolá, traições mais adiante... e nosso protagonista vai ganhando a simpatia dos cidadãos solarianos, é eleito senador e logo sai em campanha para a presidência, aclamado pelo povo do País que, apesar de se chamar Sol, chove muito. Mas ao entrar na antiga relojoaria, Antenor encontra uma cabeça que não requereu reparo algum. A sua. Original. Perfeita! Voltará a usá-la?

Dionísio, Baco... Evoé, Hora Vaga!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Gente, sou Palavra Viva! Viva!

Bem, como podem perceber no convite do post abaixo, este ano receberei o Troféu Palavra Viva, instituído pelo Sintrajufe-RS.

Através da Secretaria de Cultura do Sintrajufe-RS, agradeço ao sindicato e seus associados pela honraria, abraçando-os pela dedicação à promoção de leitura e produção literária ao criar o Concurso Mario Quintana, bem como instituir o Prêmio Palavra Viva.

Compartilho esta alegria com...

Meus familiares e amigos, pois, ao acreditarem, me concedem também o acreditar;
Colegas de escrita e imagem, por caminharmos juntos nesse caminho tão árduo e prazeroso;
Produtores de eventos literários e divulgadores Brasil afora, por encurtarem as distâncias entre minha produção e o leitor;
Meus editores e suas competentes equipes, pois me dão o feliz aval para continuar criando;
Imprensa, por me apoiar desde sempre;
Professores e bibliotecários, porque fazem a mediação necessária e qualificada;
E, claro, meus pequenos grandes leitores - fim e começo de minha necessidade de comunicação através das palavras e imagens.

Segue a apresentação do Prêmio que muito me honra receber em ano tão profícuo.


TROFÉU PALAVRA VIVA

Toda palavra literária é fonte de reflexão e de prazer. No tanto que possui de arte, abre os olhos e as consciências, torna o ser humano cidadão de fato, visto que a leitura é condição essencial de vida e de transformação. Assim, escritores e escritoras, através da singular arquitetura das palavras, fomentam novas consciências, novas possibilidades existenciais, novas experiências estéticas. Escrever e ler, pois, são condições essenciais para, de fato, se estar vivo.

Nessa dimensão, a partir da realização do 2º Concurso Literário Mario Quintana, a Secretaria de Cultura do SINTRAJUFERS, instituiu o TROFÉU PALAVRA VIVA, com os objetivos de homenagear autores gaúchos pelo conjunto de sua obra; divulgar a produção literária realizada no Rio Grande do Sul; ressaltar a qualidade da literatura sul-rio-grandense em todas as suas manifestações.

Assim, anualmente, sob a coordenação da Secretaria de Cultura, será escolhido(a) um(a) escritor(a) gaúcho(a) que receberá homenagem por sua dedicação à escrita literária, sendo-lhe entregue o troféu PALAVRA VIVA, em cerimônia a ser realizada no segundo semestre de cada ano.

Em 2006, o homenageado foi o escritor Sérgio Napp, em virtude do conjunto de sua obra e pela sua dedicação à arte literária, bem como pelo seu trabalho como diretor da Casa de Cultura Mario Quintana, durante três gestões, promovendo diversas atividades que visavam à formação e qualificação dos leitores gaúchos. Em 2007, a homenagem foi para Marô Barbieri. Escritora de vários livros que priorizam o público infantil, a autora tem desenvolvido atividades de formação de leitores, destacando-se também como promotora de eventos de capacitação de professores, tais como o Encontro Internacional de Contadores de Histórias e o 1º Fórum de Literatura Infanto-Juvenil de Porto Alegre, além de presidir a Associação Gaúcha de Escritores (AGE) durante duas gestões, reativando a instituição e idealizando, junto com o grupo de diretores, o Prêmio Livro do Ano. Em 2008, a homenagem foi para o escritor e editor Walmor Santos. À frente da editora WS Editor, Walmor revelou o nome de vários autores gaúchos, ao publicá-los e ao implementar o projeto “Autor na Sala de Aula”, que contribui com a formação de leitores literários na capital e em várias cidades do interior do RS, por vezes atendendo também cidades de SC e PN. Walmor Santos é contista, poeta e romancista, tendo texto escritos para crianças, adolescentes e adultos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Convite recebido


SINTRAJUFE REALIZA PREMIAÇÃO NA NOITE DE 23 DE OUTUBRO
e
AUTÓGRAFOS NA 55ª FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE

Temos a honra de convidar para a premiação do 5º Concurso Literário Mario Quintana e 5º Concurso Fotográfico do Sintrajufe a realizar-se na noite de 23 de outubro de 2009 no auditório do Centro Cultural Erico Veríssimo, localizado na Rua dos Andradas, 1223, às 20h.

Na mesma noite acontecerá a entrega do 4º Troféu Palavra Viva do Sintrajufe a Hermes Bernardi Jr.

Após a cerimônia haverá um coquetel de comemoração junto à exposição das fotos premiadas.

Na mesma oportunidade convidamos para a sessão de autógrafos do livro Primeiras Histórias que acontecerá na 55ª Feira do Livro de Porto Alegre, no dia 14 de novembro às 18h, no Memorial do Rio Grande do Sul. O livro conta com textos dos alunos da oficina de Criação Literária do Sintrajufe e também dos vencedores do 5º Concurso Literário.

Será um prazer contar com a sua presença.

Sintrajufe/RS

Encontro muito doido, de leituras


Foi no dia 09, às 11h, na 17ª Feira do Colégio Rosário que aconteceu um bate-papo muito bacana sobre meu livro Doido pra voar (Artes e Ofícios Editora). Muitas perguntas, algumas memórias despertas e a vontade de estender a conversa por horas e horas. As crianças das 4ªs séries tinham muitas coisas a dizer. E eu estava "doido" pra ouvi-las. Quem sabe num próximo encontro a gente consegue falar tudo e mais um pouco?
Obrigado Grabriela, Antônio, professoras e, claro, ao Divulga Leitura da Artes e Ofícios!


Duas fotinhos que fiz em minha câmera. Pra matar a saudade, né gurizada.


Dica de Socorro Acioli

A escritora Socorro Acioli deu uma dica bacana em seu twitter. Compartilho com vocês. Paula Tesser e Pierre Benichou cantando músicas brasileiras para crianças francesas.
Não consegui realizar a incorporação direta aqui no blogue, mas sugiro a vista à página do youtube para que possam conferir: http://www.youtube.com/watch?v=miqj5fMJ7OE&feature=related

Além deste, há outros vídeos de Paula cantando na mesma escola maternal.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Por aí, entre histórias, livros, leitores...

Dia 05 de outubro participei da Feira do Livro de Montenegro/RS. Além de levar minha Colcha de Histórias para contar histórias pela manhã, à tarde realizei a oficina Jogos e brincadeiras para a formação do leitor junto aos bibliotecários da região. Bem, a feira não poderia estar instalada em lugar mais bonito da Cidade: a Estação Férrea, recentemente restaurada. Encontrei circulando pelos estandes o amigo e escritor Oscar Bessi, que deu-me de presente seu livro O outro lado do caleidoscópio que, tão logo eu termine algumas leituras que estão na fila de espera, prometo devorá-lo. Estou esperando algumas fotos para postar aqui. Por enquanto fiquem com esse relato e um agradecimento especial a Luci - do SESC Montenegro - e Simone, da Biblioteca Pública, excelentes anfitriãs.

No finalzinho da tarde fui para Lajeado (Ufa!), onde começamos nossa oficina de criação de textos infantis, onde eu já havia estado dia 01 de outubro palestrando sobre LIJ ao lado de Dilan Camargo. Infelizmente não poderemos dar continuidade à oficina nesse momento devido a minha agenda, mais que tresloucada. Espero podermos sanar esse imprevisto em breve! Agradeço a Júia e Magali, pelo empenho.

sábado, 10 de outubro de 2009

Feliz Dia da Criança que existe em você!

Hora do banho, dentes de leite!



Histórias em imagens. Muito bom! Vale a pena um riso frouxo e infantil. Feliz Dia da Criança a todos!

Chiiiiii! Mestre-cucas de meia tigela!


Faça como os dentes de leite, assista ao belo filme O balão vermelho.





Visite os dentes de leite, aqui.

Dia Nacional da Leitura

Rio de Janeiro, 5 de novembro de 1924: o presidente da República, Arthur Bernardes, assina o Decreto nº 4.867, instituindo o Dia das Crianças. Brasília, 8 de janeiro de 2009: o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sanciona a Lei nº 11.899/09, criando o Dia Nacional da Leitura. Embora separados por 85 anos, os dois documentos apresentam instigante coincidência: ambas as comemorações ocorrem em 12 de outubro. Analogia ainda mais emblemática, contudo, refere-se ao fato de ser decisiva para o sucesso d o desenvolvimento brasileiro a capacidade de prover em larga escala o acesso aos livros por parte da infância e da juventude.

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Dias intensos

Em meio à finalização (Ufa!) das ilustrações de meu novo livro que sai em breve pela Larousse Jr./SP, dou conta de continuar esse maravilhoso trabalho de ir à feiras de livros e escolas. E dinate desse, que parece um trablaho exaustivo para alguns, descubro o prazer de me maravilhar com as perguntas das crianças, dos adolescentes, das professoras e bibliotecárias, que sempre lançam um olhar diferente sobre meus livros e me alimentam de novas possibilidades criativas.

Na última semana voltei ao Colégio Salesiano Dom Bosco, por conta da adoção de meu livro Doido pra voar (Editora Artes e Ofícios -2009). Foi incrível ver como as crianças se libertam com um bate-papo descontraído sobre literatura quando assim o propomos.

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Além desse encontro, estive na semana passada palestrando, contando histórias e ministrando oficinas na 7ª Feira do Livro de Alegrete/RS, da qual meu amigo escritor Dilan Camargo foi o patrono. Apesar da distância, a viagem foi super agradável, pois o dia estava lindo e lembrei da crônica que Caio Fernando Abreu escreveu, na qual afirmava que o pampa é lindo. É sim.

Em Alegrete, muitos imprevistos, mas tive minha primeira experiência com um público que ainda considero um mistério, mas para o qual começo a me dedicar a escrever: os adolescentes. Tivemos um bate-papo ótimo. Descobri coisas bacanas e, que sim, eles são gente muito interessada em leitura quando ela lhes chega com paixão, carinho, dedicação. Meu super agradecimento a Deise e equipe organizadora.

Já na terça-feira tive o prazer de mediar uma mesa da AEILIJ-RS, na qual debatemos Texto e imagem - diálogos possíveis e necessários. A mesa, que aconteceu durante a 25ª Feira do Livro de Caxias do Sul, não podia estar mais do que especial com as presenças da experiente editora da Artes e Ofícios, Elaine Maritza; a ilustradora que sempre me serviu de inspiração, Laura Castilhos e, o ilustrador e amigo que acaba de receber o Prêmio Jabuti de Ilustração, Odilon Moraes.

Meu agradecimento à generosidade dos palestrantes, bem como ao carinho e atenção dedicados a nós pela equipe do PPEL, coordenado pela eficiente e incansável Luiza Motta. Além, claro, da presença atenta e participativa do Secretário da Cultura da Cidade, Sr. Antônio Feldman, a quem, na função de coordenador regional da AEILIJ, agradeço muitíssimo a oportunidade de firmar essa parceria de nossa querida Associação com a organização da Feira do Livro de Caxias do Sul, desejosando que ela seja profícua para projetos futuros.


E um abraço forte a Patrona da Feira, Maria Helena Balen, que nos recebeu com um sorriso enorme, e esteve interessadíssima no tema debatido na mesa da AEILIJ-RS.

Crédito da foto de Maria Helena: Luiz Chaves

Quanto às ilustrações que estou finalizando... Ah! Só vendo o livro depois de publicado, mas creio que as crianças vão adorar. Digo isso por que já tive retorno do Gabriel - 07 anos - que hoje deu uma espiada e opinou muito favoravelmente sobre elas.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Entrevista


Rio de Janeiro, Copacabana, Rua Santa Clara, um domingo qualquer, final de tarde, um café, um bate-papo descontraído com o jornalista Ramon Mello. Gravamos a entrevista, na qual falamos da infância, de meus lançamentos do primeiro semestre de 2009, sobre Caio Fernando Abreu e, claro, sobre literatura infantil e juvenil. Confira aqui, no Saraiva Conteúdo.

Foto: Tomás Rangel